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Liliane Bortoluci    |   15/09/2017   |   Feira de negócios   |  

Rumo à retomada da economia!

A economia caminha para o que parece ser um final de ano positivo. A produção industrial registrou crescimento de 0,5% no primeiro semestre de 2017. É importante se planejar para aproveitar a retomada. Você está pronto para voltar a crescer?

A economia caminha para o que parece ser um final de ano positivo. Após 36 meses seguidos de queda, enfim o PIB avançou no segundo trimestre do ano, na comparação com os três primeiros meses de 2017. Segundo o IBGE, a economia cresceu 0,2% no período. A última vez em que a taxa ficou positiva nesta mesma base de comparação foi no primeiro trimestre de 2014. O ponto de virada aconteceu em março, quando o consumo de máquinas, que havia caído 37% entre novembro de 2014 até então, registrou alta de 9%.

Ainda estamos longe de falar em crescimento, mas o termo recuperação já é recorrente nas rodas de economistas e industriais. Em nota divulgada no site do governo federal, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão avalia que “o avanço de 0,2% da economia brasileira no segundo trimestre aponta para uma atividade econômica promissora em 2018”.

Antes disso, porém, cálculos feitos pelo Ministério da Fazenda sugerem que o PIB nacional pode superar a projeção atual da equipe econômica ainda em 2017. Nas palavras do ministro Henrique Meirelles, "os números do PIB são muito fortes e positivos. A nossa projeção é de 0,5%, em média. Esse é um número com viés de alta".

Estes dados são reiterados novamente pelo IBGE, que a partir de uma pesquisa divulgada em agosto, identificou que a produção industrial no país registrou crescimento de 0,5% no primeiro semestre de 2017, ante o mesmo período de 2016. Entre as atividades, produtos alimentícios (7,2%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de indústrias extrativas (4,5%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,6%), de máquinas e equipamentos (5,8%), entre outros.


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Paralelamente, o Índice de Confiança da Indústria (ICI), resultado de uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, avançou 1,4 ponto em agosto de 2017, para 92,2 pontos. Na avaliação de Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE, a boa notícia com base nestes números é que as avaliações das empresas sobre a situação atual começam a melhorar de forma consistente e atingem o melhor resultado desde o início da crise, em 2014.

Sobre os próximos meses, o Índice de Expectativas tabulado na mesma pesquisa, aumentou 1,0 ponto, para 94,4 pontos. Houve aumento da proporção de empresas projetando uma maior produção, de 29,1% para 34,2% do total.

Todos estes marcadores, tanto econômicos como industriais, corroboram a teoria da retomada brasileira já em curso, atentando para o aumento de demanda iminente da indústria de bens de capital, a exemplo da metalmecânica.

A pergunta que fica é: Caro industrial, você está pronto para voltar a crescer?

O conteúdo e a opinião expressa neste artigo não representam a opinião do Grupo CIMM e são de responsabilidade do autor.
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Liliane Bortoluci

Possui graduação em engenharia Elétrica pela FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado (1990). A experiência do setor de feiras e eventos vem desde 1990 quando começou a carreira na empresa Alcantara Machado Feiras. Desde essa época vem atuando no setor de feiras em diversos setores da economia. Na Alcantara Machado e Reed Exhibitions foi responsável por grandes eventos como Feira Mecânica, Brasilplast, Feimafe, Feicon, Brasilpack. Hoje atua na empresa Informa Exhibitions e é diretora das feiras Expomafe, Feimec, Plástico Brasil, Serigrafia Sign e Formóbile.


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