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Pernambuco vai receber R$ 69,1 milhões de investimentos industriais que vão gerar 930 empregos nos próximos dois anos no Estado. Os contratos incluem tanto implantações de novas fábricas quanto ampliações de plantas já existentes e a concessão de incentivo fiscal para os novos projetos, através do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe), foram aprovados na 98ª reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), realizada na manhã da última quinta-feira (6), em Recife. O incentivo total previsto, contando implantações e ampliações, soma mais de R$ 34 milhões.
O maior investimento apresentado é o da unidade da Tigre Materiais e Soluções para Construção LTDA, localizada no município de Escada: serão investidos mais de R$ 16,8 milhões na ampliação da planta, com nova linha de produtos, com geração de 346 novos postos de trabalho.
Os investimentos são menores que os apresentados nos últimos encontros do Conselho. Na reunião de abril, por exemplo, foram aprovados 42 projetos que somaram R$ 201 milhões de investimentos e geraram 1.030 empregos. Mesmo assim, foram comemorados pelo Governo.
Vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Raul Henry argumentou que Pernambuco “não é uma ilha”, por isso continua sendo atingido pela crise nacional. “Apesar da crise, os dados do primeiro semestre são positivos (O PIB cresceu 0,7% no primeiro trimestre do ano, segundo a Condepe/Fidem) e Pernambuco tem vigor econômico para atrair investimentos como esses”, completou.
Projetos
No total, foram 29 projetos aprovados na reunião desta quinta – a segunda do Condic em 2017, sendo 17 de indústrias, oito de importadoras e quatro de centrais distribuições. Principais empregadores, os projetos industriais preveem 13 empreendimentos no interior do Estado e quatro na Região Metropolitana do Recife (RMR). Por isso, o interior vai receber R$ 52,2 milhões de investimentos e 792 novos postos de trabalho. Já a RMR ficará com R$ 16,9 milhões de investimentos e 138 vagas de emprego.
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Presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Leonardo Cerquinho ressaltou que esses investimentos serão realizados de forma gradual, de acordo com o cronograma de obras de cada projeto. Mesmo assim, calculou em dois anos o prazo máximo para a aplicação dos recursos e a geração dos empregos.
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