Quimatic Tapmatic dá dicas para cuidados com o óleo solúvel nas máquinas de usinagem

Indústrias devem avaliar constantemente as condições do óleo solúvel armazenado nos tanques das máquinas de usinagem. Períodos com menor volume de produção exigem cuidado redobrado.

A fabricante de especialidades químicas Quimatic Tapmatic alerta para a importância das indústrias avaliarem constantemente as condições do óleo solúvel armazenado nos tanques das máquinas de usinagem.

De acordo com a empresa, este cuidado torna-se ainda mais indispensável em momentos com menor volume de produção, que aumentam o risco de contaminação do óleo solúvel (quando o fluido tem menor reposição de concentrado e menor movimentação).

“As condições do óleo solúvel podem ser verificadas através do nível de pH (potencial de hidrogênio) da solução”, explica Marcos Pacheco, químico Sênior da Quimatic Tapmatic. “O ideal é que a solução esteja sempre com pH acima de 8,5 no tanque", afirma.

A redução do pH é  causada pela contaminação e crescimento de microorganismos na solução, o que eleva os níveis de gás carbônico no óleo solúvel. “Para resolver esta situação, entra-se com um preservante e um alcalinizante que irão eliminar a contaminação microbiana e corrigir o pH, fazendo com que a solução dure por mais tempo”, enfatiza o engenheiro químico da empresa. 

Nos casos mais graves, quando o pH chegou abaixo de 7, deve-se optar pela troca da solução. Neste caso, é necessária a limpeza mecânica do tanque com detergentes ou desengraxantes. Além disso, a máquina deve ser sanitizada com produto específico para eliminar contaminantes. Para estas duas etapas, a Quimatic Tapmatic sugere o desengraxante Quimatic ED Solv e o desinfetante para máquinas operatrizes Limpomaq. “Desta maneira, quando o novo óleo for colocado, ele vai estar ‘zerado’ em termos de contaminação, o que prolongará sua vida útil”, destaca Pacheco.


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Outro cuidado importante é a remoção do tramp oil formado nos tanques. O tramp oil é associado principalmente aos fluidos hidráulicos e lubrificantes das máquinas, óleos de barramentos e protetivos temporários que são arrastados para o reservatório junto com o óleo solúvel. Estes formam uma camada superficial na solução e são uma fonte de “nutrientes” que colabora com a proliferação de microrganismos nos óleos solúveis. Existem no mercado equipamentos próprios para esta remoção, chamados de “skimmer”, que podem ser de disco ou correia, por exemplo.

Com boas práticas de higiene e manufatura, bons produtos e assistência técnica, é possível manter a qualidade dos óleos solúveis por muito mais tempo.